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Como tornar a gestão de vulnerabilidades mais eficiente?

Montagem sobre ambiente virtual em nuvem e gestão de vulnerabilidades.

 

A gestão de vulnerabilidades é um aspecto crucial para garantir a segurança dos sistemas e proteger os dados de uma organização. Neste artigo, vamos explorar este conceito, falar sobre a sua importância e fornecer um guia prático em sete passos para otimizar esse processo. 

Na implementação dessas boas práticas, você encontra maneiras de fortalecer a postura de segurança de empresas e lidar de forma eficiente com os desafios de segurança cibernética.

O que é e para que serve a gestão de vulnerabilidades?

A gestão de vulnerabilidades é um conjunto extenso de práticas e procedimentos adotados para identificar, avaliar e remediar as fragilidades existentes. O processo leva em consideração sistemas e aplicativos de tecnologia da informação de uma organização. O que pode resultar em uma lista bem numerosa de tarefas.

No geral, pode-se dizer que a prática é sempre conduzida a partir de dois tipos de tarefas: as que envolvem processos contínuos e pré-definidos, e outras mais pontuais que requerem recursos específicos. Vamos entender como isso se divide mais adiante no texto. 

Seu objetivo principal é reduzir os riscos de ataques cibernéticos e minimizar possíveis impactos. Ao implementar uma gestão eficiente de vulnerabilidades, as empresas podem melhorar sua postura de cibersegurança e proteger toda a infraestrutura de TI de forma proativa.

Arte digital de cadeado representando segurança da informação.

A gestão de vulnerabilidades torna o ambiente de TI mais protegido constantemente.

Como fazer gestão de vulnerabilidades?

Como citamos, a gestão pode ser feita sempre a partir de uma abordagem conjunta, entre as tarefas recorrentes e as mais esporádicas. Quando se enfrenta esse processo a partir dessa ótica, existe um controle mais preciso sobre todos os procedimentos e ativos, tornando a prática mais efetiva.

Por um lado, há etapas contínuas que devem ser integradas à rotina da empresa. Isso inclui desde o cumprimento das políticas de segurança por parte das equipes até automação de tarefas de detecção e monitoramento de vulnerabilidades.

Essas etapas contínuas estabelecem uma base sólida para a segurança da informação das instituições, permitindo uma abordagem proativa na identificação e eliminação de ameaças em tempo real.

Já sobre os processos pontuais, eles visam a identificação e o tratamento de falhas específicas. Podemos citar a realização de testes regulares, como varreduras de vulnerabilidades, a priorização e classificação do que foi identificado, além da própria correção das falhas de segurança.

Pessoa com holograma em mãos de um cadeado: representação de proteção contra ameaças cibernéticas.

Entender toda a estratégia de segurança da informação utilizada auxilia na gestão de vulnerabilidades.

De forma geral, essas estratégias combinadas formam um ciclo, alinhando automatização e trabalho humano, permitindo aos profissionais o desempenho de suas tarefas de forma mais eficiente.

Gestão de vulnerabilidades em 7 passos

Uma das maiores referências internacionais em consultoria empresarial e tecnologia, a Gartner, criou um framework para gestão de vulnerabilidades muito eficiente. Nossas dicas são baseadas neste modelo, que prevê a abordagem cíclica no gerenciamento das vulnerabilidades.

1. Pré-trabalho

O primeiro passo é chamado de pré-trabalho, no qual se relacionam todos os fatores de planejamento e preparação antes do início das atividades. Nesse ponto, é importante considerar as seguintes tarefas:

  • Detalhar o escopo: é essencial estabelecer os objetivos do processos, impondo limites para a atuação das atividades, para auxiliar na eficiência do trabalho, além da visibilidade dos resultados.
  • Identificar ativos e contextos: é preciso fazer um inventário detalhado de todos os ativos de TI, como servidores, dispositivos de rede, aplicativos e bancos de dados. Além disso, é necessário identificar as dependências entre eles para entender o impacto potencial de uma vulnerabilidade em todo o ambiente.
  • Definir responsabilidades e papéis: para otimização dos esforços, é necessário entender quais são os afazeres de cada um, tendo em vista quem será incumbido de arcar com varreduras, monitoramento em tempo real, correções e todas as etapas do ciclo de gerenciamento.
  • Selecionar ferramentas: quais são os insumos necessários para o desenvolvimento do trabalho? Nesta etapa, é preciso definir bem o conjunto de ferramentas de gestão de vulnerabilidades que serão utilizadas, listando como elas se encaixam em cada finalidade.

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  • Estabelecer políticas e procedimentos: inclui a definição das diretrizes para o tratamento de falhas, a programação de varreduras regulares, a comunicação de riscos e a documentação adequada de todas as etapas do processo. Assim como os SLAs dos processos, ou seja, o tempo necessário para execução.

Em todas essas etapas, é importante avaliar quais são as necessidades de adaptação para que esteja tudo de acordo com as características da organização, levando em consideração seus recursos disponíveis e o ambiente de TI em que estão inseridos.

2. Descoberta

Na etapa de descoberta da gestão de vulnerabilidades, como o próprio nome sugere, é levantada uma lista que identifica todos os pontos de trabalho: ativos físicos, sistemas, redes, softwares e configurações gerais

Para tornar o processo mais eficiente, lembre-se de estabelecer uma programação regular de varreduras e manter as ferramentas atualizadas. Assim, será possível identificar e corrigir problemas de forma mais rápida, garantindo a segurança contínua dos ativos de TI da organização.

3. Análise

Logo depois da descoberta, é necessário realizar uma análise de vulnerabilidades detalhada para avaliar a gravidade e o impacto de cada fragilidade identificada. Para ajudar a entender o nível de prioridade, é possível usar metodologias diversas de classificação de vulnerabilidades. Como a escala CVSS (Common Vulnerability Scoring System), que atribui um sistema de pontos de acordo com a gravidade e o contexto. 

Foto de uma equipe de cibersegurança conversando em frente ao computador.

Uma vez encontrados os riscos, deve-se definir o grau de criticidade para priorizar a implementação de medidas protetivas.

Não se esqueça de levar em conta a probabilidade de ocorrência de ataques, assim como a capacidade de resposta da organização. Dois fatores cruciais para entender os riscos reais e o nível de criticidade de cada vulnerabilidade encontrada.

4. Priorização

De acordo com os resultados da análise, a priorização das atividades de correção é um movimento natural. Lembre-se de estabelecer critérios claros, considerando a combinação de fatores, como a gravidade, a relevância do ativo afetado e a viabilidade de correção.

Além disso, é importante entender essa etapa como fluida, mantendo um processo contínuo de avaliação e reavaliação das prioridades. Ajustando-as conforme novas vulnerabilidades são descobertas ou surgem mudanças no ambiente de TI.

5. Correção

As ações de correção podem incluir: instalação de patches de segurança, atualização de software, reconfiguração de sistemas e reavaliação das políticas de segurança. Além de quaisquer outras medidas técnicas que façam sentido ao contexto das vulnerabilidades identificadas.

Para tornar o processo mais eficiente, adote uma abordagem sistemática e bem documentada para a implementação das ações de correção. Mantenha registros detalhados, documente as alterações feitas nos sistemas e certifique-se de que todas as medidas foram devidamente aplicadas e testadas.

Quer saber quais são os tipos de backup?

6. Verificação

A verificação envolve a execução de testes e avaliações para confirmar se as vulnerabilidades foram devidamente solucionadas. E, também, para entender se as medidas implementadas estão funcionando conforme o esperado. 

Isso pode incluir a realização de testes de penetração, varreduras de segurança, análise de logs e outros métodos de verificação. Em caso de identificação de falhas ou lacunas, a melhor abordagem é registrar e reavaliar sua criticidade. 

7. Monitoramento e documentação

O monitoramento contínuo envolve a utilização de ferramentas e técnicas para identificar e acompanhar o andamento de todo o processo. Isso inclui a inspeção de eventos de segurança, análise de logs, atualizações de software e hardware, entre outros aspectos relevantes.

Uma documentação detalhada do trabalho de análise de vulnerabilidade e gestão de riscos pode fornecer desde um maior conhecimento do escopo até o acompanhamento das correções aplicadas. Por isso, a visão de ciclo de gerenciamento de vulnerabilidades é tão importante.

  Aumentar a eficiência dos processos de gestão de vulnerabilidades leva tempo e muita disposição para aprender de forma contínua. Como o trabalho é constante, é necessário avaliar regularmente se a abordagem utilizada faz sentido ou pode ser otimizada. Quer mais dicas sobre proteção de dados? Clique no banner abaixo e garanta nosso e-book sobre LGPD e nuvem!

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